quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Amélia do Século XXI


O grande sucesso “Ai, que Saudades da Amélia” de Ataulfo Alves e Mário Lago fez grande sucesso na década de 40. Na música eles descreveram uma mulher apaixonada, sem vaidade e mesmo passando fome e dificuldades ao lado do seu homem ela permanecia feliz. Com o seguinte refrão, “Amélia não tinha a menor vaidade, Amélia que era a mulher de verdade” a canção embalou aquela geração.

Hoje, como é a Amélia do século XXI depois da queima do sutiã, de obter o direito ao voto, de estudar e conquistar liderança em diversos setores da sociedade?

Será que as mulheres hoje se sentem mais felizes?

A Cantora Pitty em seu novo álbum Chiaroscuro traz uma música curiosa “Desconstruindo Amélia” e diz no seu site, “Aliviadas por terem mais autonomia ou sobrecarregadas, porque além dos afazeres domésticos acumulam a função de sustentar uma casa?”.

Que grande parte das mulheres deste século são independentes, isso não é novidade para ninguém, atualmente elas se desdobram para dar conta dos afazeres domésticos, dos filhos e ainda do trabalho para ajudar no orçamento da casa, sendo que algumas acabam por sustentar sozinha o lar.

Mas a pergunta que fica é, elas estão mais felizes?

Se a Amélia de antigamente não tinha vaidade, a de hoje apesar de tanto trabalho ainda arruma tempo para ir ao salão de beleza e se cuidar.

Elas estão “invadindo” as universidades e procurando o prazer, sexo frágil não é mais, elas estão mostrando que Amélia do século XXI tem sim vaidade e a apesar de estare sobrecarregada, não perdeu a sensibilidade e ainda continua sendo a mulher de verdade.


Por Islano Santos

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